look in my eyes..
you're killing me, killing me!!
Não acreditava no que os meus olhos me diziam, por isso servi-me dos meus sonhos, descobri o que já sabia, e aprendi uma nova maneira de voar...
País de longa tradição no desenvolvimento do labrego nacional, Portugal chegou a um ponto de saturação do número de labregos per capita. Dados recentes do INE apontam para que a população labrega seja neste momento muito superior à portuguesa. «Começamos a ter dificuldade em separar os portugueses dos labregos, uma vez que os primeiros parecem ter sido perfeitamente aculturados pelos segundos» afirma o responsável máximo por esta instituíção.
Ao fim de tantas reformas de ensino ainda não perceberam que o que deviam reformar, perpétua e drasticamente, eram os professores?!? Está provado que na sua génese, o professor é aquele tipo de pessoa que não tem jeito nem talento para fazer coisa nenhuma, e que consequentemente decide passar o resto da vida a falar do que os outros fizeram. Enfim, um javardola pouco imaginativo. Senão vejamos: a sua capacidade de concentração atinge o limite ao fim de cada 50 minutos, findos os quais tem que ir a correr para um reduto (vulgo, sala dos professores) de forma a certificar-se que existem seres com o mesmo miserável destino e poder aguentar os próximos 50 minutos. Também não é por acaso que o professor representa a classe humana mais pavloviana que existe: só se mexe quando toca a sineta, e saliva que nem um animal (todos nós nos lembramos dos perdigotos que apanhávamos quando por azar ficávamos na carteira da frente). Depois é um ser que não aguenta os mesmos meses de actividade que outro qualquer trabalhador – embora diga que está atafulhado de reuniões, sabemos bem que, na realidade, está na taberna mais próxima a decidir o aproveitamento das suas vítimas entre copos entremeados de tinto e branco, conforme o seu estado de humor. E que dizer de um ser cuja função consiste em pegar num pedaço de giz que esfrega freneticamente numa ardósia negra e que tem como ponto alto mensal a reunião de pais? Nada, suponho. O facto de a maioria deles nunca saber onde vai ser colocado no país dá-lhes um modus vivendi cigano que se reflecte na maneira como instruem as suas vítimas: tudo é transitório (até a inteligência do próprio professor), e nada é dado como certo (nem a roupa interior que se vestiu no próprio dia). Outra coisa curiosa é que os professores nunca têm identidade própria: ou são prófes, ou setôres. Quais as implicações de tudo isto? Não faço a mínima ideia, agora uma coisa é certa - se porventura depararem com um blog feito por um professor façam apenas uma pergunta: oh professor, posso ir um bocadinho lá fora?
H e D viveram um tórrido romance de amor. Eram almas gêmeas, diziam eles. Apaixonaram-se aos dois anos de idade, algures em 1423, casaram aos cinco, tiveram aos doze o primeiro de 38 filhos, morreram trisavós jurando amor eterno.