Não acreditava no que os meus olhos me diziam, por isso servi-me dos meus sonhos, descobri o que já sabia, e aprendi uma nova maneira de voar...

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Desvanecer



Foram-se as palavras,

as estrelas perderam o brilho,
a lua é nova e não a vejo.

Foram-se os gestos,
a presença projectada no imaginário,
mesmo assim, quão bela era!

Foi-se tudo o que desejei em segundos perdidos.
Foram-se esperanças e esbateu-se a cor da tela,
desfeita pelo tempo.

Ficou o silêncio...
Num perpétuo movimento.

Mas eu permaneço.
Para além de qualquer palavra.

Sempre.


(Estou de volta. Não, não morri. Tenho saudades de passar para aqui o que escrevo. Obrigado a todos pelos comentários.)

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

De novo o silêncio.
O silêncio que o pensamento não deixa ver, mas o silêncio que, para além de qualquer palavra, habita o nosso corpo interior...
Sempre.
Beijinhos

9:14 da tarde

 
Blogger Eleanor Rigby said...

Nuno que texto maravilhoso!

Sabes que mais? o que interessa é que por mais que aconteça tu sejas o que permanece mais tempo!! Nada que seja efemero merece a nossa eterna devoção...a n ser a nossa vida! por isso life goes on...e nos so temos um caminho...seguir em frente, não há caminho para voltar atras!


**************

1:16 da tarde

 

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