Não acreditava no que os meus olhos me diziam, por isso servi-me dos meus sonhos, descobri o que já sabia, e aprendi uma nova maneira de voar...

quinta-feira, dezembro 30, 2004

Saudade

Saudade...
Incontornável...
Insuportável por vezes...
Mas é fácil contrariá-la quando se trata daquilo e dos que nos são próximos, quando a saudade não se torna doentia, porque existe a certeza do reencontro... tem um sabor amargo quando é inevitável, mas depressa se adoça quando se afasta... o abraço, o olhar, as palavras... ou então apenas o silêncio... e ela afasta-se. A saudade que deseja morrer nos momentos em que se torna exaustiva, quando quer prender aquilo que não deve ser evitado...
A outra saudade...
Constantemente inevitável...
Humanamente insuportável...
Essa saudade... aquela que se chama morte... aquela impossível de contrariar... aquela que se agarra a carne como espigões de ferro... aquela que rasga com a pele os pensamentos, os momentos dos que partiram...
Aquela saudade...
Insustentável...
Inevitável...