Não sei onde te encontrar
Tenho saudades tuas... tantas e apenas com uma certeza... apenas perecerão no dia em que eu perecer também... há tanto tempo que não vejo os teus olhos, o teu sorriso inocente; há tanto tempo que não vejo o teu rosto, as tuas mãos; há tanto tempo que não te sei existir... não sei que força maior te levou, não sei que vontade altiva te tirou o respirar, não sei... não consigo saber... que foi das tuas palavras, dos teus sorrisos, do teu falar? Para que sítio distante partiste, sem ao menos me deixares ver-te essa última vez... perco-me tanto nos recantos mais retalhados da memória, e apenas te posso encontrar lá e tão longe... sinto a tua falta. Os dias passam e a tua presença desvanece-se como o tempo, e a força (que não possuo) começa a minguar e o teu rosto torna-se difuso, esbatido, borrado... o tempo não te deixa permanecer... leva-te como te levou um dia, para longe talvez (eu não sei) e a escolha não foi minha, não foi nossa... os teus olhos verteram as últimas lágrimas, sem eu as poder limpar... e o tempo levou-te, mais uma vez, como te leva agora... para um sítio onde ele já parou, um sítio onde o sol já se pôs, e as recordações cessaram... mas apenas aí... porque aqui, elas são um martírio... sem ti...
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