Não acreditava no que os meus olhos me diziam, por isso servi-me dos meus sonhos, descobri o que já sabia, e aprendi uma nova maneira de voar...

segunda-feira, janeiro 31, 2005

Metáfora

E se o amanhã não existir? Não. Não é amanhã. É hoje. É hoje que me sinto sozinho, é hoje que me sinto espezinhado, é hoje que me dói a alma, que me foge o coração, é hoje que preciso de ti. Não. Hoje e sempre. Sim. Preciso de ti hoje, agora e para sempre. A mais harmoniosa controvérsia, o mais melancólico brilho confudem-se por entre palavras que engulo sem mastigar, palavras que desejo suprimir com os teus longos suspiros. Quantas vezes te tentei tocar, te tentei abraçar por entre palavras que se perderam no molesto silêncio? Quando? Quando vou eu ter a oportunidade de te sentir, de te olhar, de te beijar, de te fazer minha?

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Fiquei sem palavras. Tive que ler rápido para finalmente poder voltar a respirar. Está muito intenso. Parabéns.**

6:28 da tarde

 

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