Nunca dêem às mulheres as respostas que elas pensam que querem ouvir - Parte 1
Guia para fugir airosamente de situações comprometedoras
ou
Nunca dêem às mulheres as respostas que elas pensam que querem ouvir
Os homens têm a responsabilidade, no que às mulheres diz respeito, de as proteger daquilo que as vai magoar, porque estes pequenos e frágeis seres são incapazes de compreender os problemas na sua intrínseca complexidade. Porque só nós é que sabemos o que é melhor para elas.
Serve este Guia para vos munir das respostas às perguntas mais comprometedoras que elas vos farão, de forma a não hesitarem nas respostas. Já se sabe que os homens, pelo menos aqueles mais incapazes, gaguejam com frequência enquanto pensam na resposta certa e esta denúncia do crime acaba, inevitavelmente, na confissão. Para que nunca tenham que confessar…
Como correu o teu dia?
Parece uma pergunta inocente, mas não é. O que elas realmente querem saber é; como é que estava vestida a amiga, a secretária, a colega ou a chefe… e se vocês repararam no decote… e sobre o que é que conversaram.
Esta recolha de informações, ao melhor estilo dos Serviços Secretos, vai permitir-lhes fazer o filme da traição a vir. A resposta certa a esta pergunta é;
- “Nada de interessante. Meia dúzia de aulas (ou reuniões) acerca de nada e depois só pensava em como o tempo passa devagar quando estou longe de ti.”.
Explorem até à náusea esta faceta feminina de acreditarem em contos de fadas. Não se esqueçam que elas não querem saber a verdade. O que elas querem é sentir-se seguras, o que é, de todo, outra coisa.
Como está a Maria? Já há muito tempo que não falas dela!
- “Não, não sei de nada. Isso é mentira!”.
Mesmo que mais tarde se venha a provar que era verdade, vocês podem sempre alegar que nunca viram nada e que o João nunca vos contou, ainda que isso seja a maior manha alguma vez inventada pelo magnífico cérebro masculino. Nunca denunciem um amigo, não porque tenham por ele uma amizade à prova de intriga e não se consigam imaginar na pele de um delator, mas porque, muito provavelmente, têm telhados de vidro e não vale a pena pôr toda a gente a falar de traição. Mais tarde ou mais cedo, chove-vos em casa. Neguem.
Se caírem na asneira de contar a verdade, a vossa mais que tudo irá logo contar tudo à esposa traída, que por sua vez confrontará o marido prevaricador, que negará… até perceber que foram vocês que o denunciaram e aproveitará para contar as vossas aventuras com todas as gajas, existentes ou imaginárias. O processo inverte-se e, pouco tempo depois, têm as malas à porta. E ainda correm o risco de levar um murro no focinho do vosso compincha na arte do engano.
Reparaste naquela mulher!? Vai quase nua!
Os cegos, míopes e astigmáticos severos são abençoados neste mundo de roupa reduzida, podem sempre alegar que não viram nada por causa da deficiência. Mas e os outros? Não se atirem de cabeça para uma resposta do tipo “Não, filha. Só tenho olhos para ti!” porque o mais provável é levarem logo com a carteira nas beiças. Elas querem ser enganadas, mas não abusem. Atirem uma à matador;
- “Vi! É impossível não ver, não é? Aquilo não me diz nada, detesto ver gajas boas a passearem-se quase nuas nos Centros Comerciais. Vê se percebes que, nós homens, não gostamos disso. É muito mais sensual imaginar do que ver tudo assim à descarada!”.
Cuidado, treinem muito, porque vai ser difícil dizer isto sem desatarem a rir-se à gargalhada. Mas elas vão gostar porque uma frase daquelas tem todas as características de uma mentira perfeita. Começa com a verdade e acaba com algo difícil de catalogar... mas é este mesmo o segredo do engano, misturar factos verídicos com mentiras monstruosas.
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